DECEMBER 9, 2022


Pai é preso suspeito de estuprar a filha de 15 anos em São João do Paraíso

Homem descobriu recentemente a paternidade; ele teria levada a menina para a zona rural do município para ela conhecer o irmão e lá praticou o ato

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Polícia chegou ao suspeito após denúncia da mãe adotiva/ Foto: Divulgação

A Polícia Civil prendeu nesta sexta-feira (12) um homem de 34 anos suspeito de estuprar a própria filha de 15 anos, em São João do Paraíso, no Norte de Minas.

A prisão temporária foi expedida pelo delegado Everson de Moura, após a PC investigar uma denúncia feita pela mãe adotiva da adolescente, junto ao Conselho Tutelar.

A denunciante relatou ao Conselho que a menina tinha saído para ver o pai biológico por volta das 16 horas e só retornou no dia seguinte, as 7h da manhã. Ao ser questionada sobre a demora, a adolescente contou à mãe adotiva que o pai dela tinha a levado para uma comunidade chamada Bananeira, para ela conhecer o irmão mais novo.

No local, já na madrugada, o pai teria entrado no quarto em que a adolescente estava dormindo, tirado a roupa dela e forçado a relação sexual. A mãe adotiva da menina comentou que a vítima disse não ter gritado por medo. Um exame feito pelo médico constatou que tinha ocorrido a conjunção carnal.

Após ser comunicada pelo Conselho, a PC abriu o inquérito para apurar o caso. As investigações duraram dois meses.”A prisão temporária foi decretada para investigar se foi a primeira vez que o suspeito cometeu o crime, ou se é recorrente, visto que embora eles não morassem na mesma casa, sempre se encontrava. Além disso, ele poderia atrapalhar de alguma forma a investigação caso estivesse livre”, explicou o delegado Everson.

Dr. Everson confirmou ainda que recentemente o homem tinha descoberto a paternidade da adolescente por meio de exame de DNA. Ele alerta para que as pessoas denunciem qualquer suspeita da prática desse tipo de situação.

“É importante as famílias denunciarem pois muitas vezes os autores desse tipo de crime são próximos, está no grupo familiar ou de amigos. E até pela confiança que a família tem pela pessoa ser alguém conhecido, os autores acabam tendo uma maior facilidade de ter acesso à vítima. E elas, por sua vez, ficam receosas de contar”, finalizou o delegado.

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