DA REDAÇÃO

Émerson Guimarães tem 47 anos e concorre ao cargo do Executivo municipal pela primeira vez. A carreira política dele também é marcada pela disputa de uma vaga como deputado federal nas eleições de 2018, ficando como suplente. Durante a convenção, o médico destacou alguns pontos que considera mais relevantes: “Minhas prioridades são o emprego, a saúde e a assistência social para agir na melhoria de vida. Eu sou muito ligado à parte de pessoas. O que vejo hoje é a ausência do poder público na vida delas.”

Durante o discurso, o candidato disse ainda: “Acredito que nós devemos agregar uma administração mais humana, voltada para as pessoas, ouvindo-as. Sou a favor da comunicação, do diálogo, temos que ter uma gestão com a colaboração de todos. Estamos alinhados ao pensamento do partido, que é o meio ambiente. Infelizmente a atual gestão não é voltada para isso, não se preocupa com a restauração das nascentes, para evitar o racionamento”.

Com relação à composição da chapa para o Legislativo, Émerson explicou que foi levado em consideração alguns aspectos: “Fizemos um acordo com todos os candidatos de que não teria ninguém no partido que exerce ou exerceu algum mandato. Com isso, escolhemos pessoas extremamente representativas, ligadas principalmente à parte social e da natureza.”

A comerciante Antônia Elisete foi escolhida como candidata a vice-prefeita alguns dias depois da reunião. No entanto, no dia 1º de outubro, o juiz diretor do foro eleitoral de Montes Claros, Vitor Luís de Almeida, anunciou impugnação da candidatura da vice sob argumento de irregularidade na prestação de contas nas eleições de 2012, ano em que Antônia Elisete concorreu ao cargo de vereadora. Até o fechamento da edição do TEMPO não havia sido definido quem seria o vice de Doutor Emerson.