DUAS CHAPAS NA OAB
Ontem escrevi que, até o fechamento da coluna, não havia movimentação para o registro de chapa de oposição nas eleições da OAB Montes Claros. Enganei-me. O advogado Danilo Mendes, que foi candidato na eleição passada e obteve cerca de 28% dos votos contra 72% do atual presidente e candidato à reeleição, Herbert Alcântara, registrou chapa e está novamente pleiteando a presidência da entidade. Herbert, que aumentou o número de apoiadores em relação à última eleição (tem na chapa, por exemplo, a advogada e presidente da ACI, Gyslaine Pinheiro, que apoiou Danilo Mendes em 2021), espera confirmar o favoritismo, enquanto Mendes trabalha para tentar virar o jogo.
CARLOS HENRIQUE
O cerimonialista Carlos Henrique (PT), liderança comunitária da região do Grande Renascença, foi uma das surpresas das eleições de 2024 para vereador em Montes Claros, com 1.897 votos, ficando na primeira suplência da Federação Brasil da Esperança. Em contato com a coluna, Carlos informou que seguirá trabalhando visando as eleições de 2028, mas que pretende manter a sua base unida para 2026, quando apoiará as candidaturas de Leninha e Gleide Andrade, ambas do PT, respectivamente, para deputada estadual e deputada federal.
VAI TER RECONTAGEM
O juiz eleitoral João Adilson Nunes Oliveira convocou partidos políticos, federações e coligações que disputaram as recentes eleições de Montes Claros para uma reunião no próximo dia 22 de outubro (terça-feira), às 14 horas, no Cartório da Rua João Souto. Na convocação, ele escreve: “(…) mediante necessidade de atualização das situações de julgamento, em instância superior, de candidata a vereadora que estava na situação sub judice para a eleição proporcional de 2024, (faremos) o ato de reprocessamento da totalização para o município de Montes Claros”. A missiva não diz se o ato tem qualquer ligação com a denúncia de suposta fraude da cota de gênero da chapa do PRD e nem informa quem é a candidata. Mas, em bom português, o reprocessamento é sinônimo de recontagem e, sim, pode representar alteração na composição dos 23 vereadores eleitos.
INSTITUTOS VÃO FECHAR
Alguns institutos de pesquisa terão que fechar as portas ou mudar de nome depois das eleições de 2024. Enquanto os grandes institutos, como Quaest e Datafolha, que concentraram sua atuação nas capitais e acertaram praticamente tudo, pequenos institutos de aluguel parecem ter trabalhado com números que os contratantes queriam publicar. Foram apresentados, em pesquisas espantosamente registradas no TSE, dados muito diferentes das urnas. Estamos numa democracia sólida e essas pesquisas supostamente fraudulentas causam estranhamento até mesmo ao eleitor mais distante da política. O povo é sábio e percebe o movimento da rua. O povo sabe quando uma pesquisa está muito longe da realidade – e isso só prejudica o candidato supostamente beneficiado por ela. Cenário lamentável, com forte indício de manipulação de dados, que precisa ser coibido pela Justiça Eleitoral.
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